terça-feira, 3 de junho de 2008

Instinto religioso na visão sócio-histórica

Tema geral: a necessidade da religião na visão sócio-histórico.

Problema: independente da cultura e desenvolvimento cognitivo tem necessidade de religiosidade.

Objetivo geral: demonstrar que a religião é apenas uma necessidade gerada por impulsos de organização e busca de explicação do que não se tem resposta.

objetivo específico: o ser humano como dependente da religiosidade

Hipótese: desde os primórdios o Homem tem criado deuses e formas de cultua-los que regrem suas atitudes e a de outros, como forma de controle e explicações para o que ele não é capaz de explicar, tornando a religiao uma forma de sociedade controladora de pensamentos e foma de agir, ocultando os métodos para que não seja explícita seus verdadeiros objetivos. Relação da religião com a esquizofrênia.

Levantamentos das questões básicas de pesquisa: Como surgiu a religião, que fatores levam o ser humano a acreditar em religiao, os efeitos psicologicos que a religiao pode causar ao ser humano, a interferência na religiao na formaçao da sociedade.

Justificativa: o trabalho pretende demosntrar numa visão diferenciada como a mente humana é facílmente influênciada por fatores externos que aparentemente tendem a explicar o que não tem explicação para sua mente ainda em desenvolvimento lento e superficial, onde se usa do medo para convencimento de teorias que não podem ser comprovadas. Paralelo entre esquizofrênico e a religião.
Freud pensava que as crenças religiosas tinham suas raízes em fantasia e ilusão e poderiam ser responsáveis pelo desenvolvimento de psicoses (embora nunca tenha atribuído diretamente a causa da psicose à religião, apenas à neurose).

Metodologia: pesquisas qualitativas com pessoas ditas como normais e com o paciente X esquizofrênico, compor estudo de casos.

Procedimentos metodológicos: Temos como analisando e exemplo desta pesquisa o Senhor S.D.S cujo foi colocado a algumas entrevistas voltando-se mais para a escuta e conhecendo sua história de vida. Ele fala de Deus a todo momento, seu discurso é voltado para imagem de Deus dentro da religião católica, esperando nele uma cura pois sabe que necessita de tomar medicamentos portanto espera nele sua cura e "libertação". Fala de perceguição pois tenta seguir s caminhos da igreja, usando dessa forma para justificar dificuldades de aceitação de si. No decorrer do tempo queasentrevitas são efetuadas fica nitido quando S começa a falar que gosta muito de criança ou seja é pedófilo, caracterstica que a sociedade e a igreja repudiam.

Desenvolvimento: Quando analisamos pesquisas feitas temos acesso que regiões onde a incidencia religiosa é maior existem delirios relacinados com espiritualidade muito presente.
Os pacientes com delírios religiosos tinham mais alucinações graves e delírios bizarros, maior nível de incapacitação, duração mais longa da doença e estavam tomando mais medicamentos antipsicóticos que outros pacientes.
Em pacientes psicóticos, delírios religiosos são habitualmente acompanhados por outros sintomas e/ou comportamentos de doença mental, e não parecem ter nenhuma função positiva (Siddle et al., 2002a). Sabe-se que pessoas com sintomas psicóticos têm maior ativação do hemisfério direito do cérebro, o que também se verifica em pessoas saudáveis que tenham experiências místicas ou crenças paranormais. Contudo, a tentativa de localizar a origem dos delírios religiosos no cérebro não tem revelado resultados consistentes com os achados de neuroimagem descritos anteriormente. O único estudo realizado até o momento sugeriu que delírios religiosos sejam o resultado de uma combinação de hiperatividade do lobo temporal esquerdo e hipoatividade do lobo occipital esquerdo. O ateu pode acreditar rapidamente que a pessoa religiosa sofra de uma crença fixa, falsa, assim, até certo ponto, isso depende da visão de mundo da pessoa que julga a crença particular. Igualmente, pessoas não-psicóticas profundamente religiosas podem falar sobre ouvir a voz de Deus ou experimentar uma visão religiosa,tômica dos delírios permanece incerta.
A função da religião na sociedade humana é complexa. A parte jogadapela religião nas desordens psiquiátricas é ainda mais obscura . Asliteraturas e teorias anteriores são divididas em dois grupos: umaescola acredita que intensa religiosidade é um sintoma-complexoindicativo de desordem psiquiátrica, enquanto a visão contrária é quea convicção do religioso de algum modo age como um mecanismo dedefesa que protege o indivíduo e a sua psique.
O estudo presente de 50 Testemunhas de Jeová que deram entrada noServiço de Saúde Mental da Austrália Ocidental sugere que os membros desta seção da comunidade serão os candidatos mais prováveis de seremadmitidos num hospital psiquiátrico que a população geral. Alémdisso, seguidores da seita são três vezes mais prováveis seremdiagnosticados como sofrendo de esquizofrenias e quase quatro vezesmais prováveis de esquizofrenia paranóica que o resto da população de risco.

Estas descobertas sugerem que sendo um membro das Testemunhas deJeová, a fé pode ser um fator de risco que o predispõe a umaenfermidade esquizofrênica. Estudos mais avançados seriaminteressantes investigando se as pessoas pre-psicóticas são maisprováveis a se unir a esta seita que as pessoas normais e que parte(se houver) da sociedade está provocando tal desarranjo.

Bibliografia: ,
http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol34/s1/95.html
http://www.genismo.com/religiaotexto22.htm
www.fenix.org.br/material/Sobrevivendo%20%E0%20Esquizofrenia.doc -